Homenagem póstuma

ao
Prof. Antonio Rezk
(18/05/1.933 - 12/08/2.005)


Antonio Rezk

desenho de
Mario Arrabal
Pacheco
(2005)

Para baixar o arquivo
desta ilustração



Para homenagear o
Prof. Antonio Rezk
, incluímos nesta página textos de alguns de seus amigos e sua música preferida. Você pode inserir sua própria mensagem que será registrada nesta página e encaminhada também à família.


Clique nos links para ler os textos de homenagem a Rezk de:

Marco Aurélio Velloso

Luiz Gonzaga Beluzzo

Fábio Lucas

Moniz Bandeira

Carlos Frydman

Fábio Metzger


Homenagem

Os familiares, os amigos e as entidades abaixo:
IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos
MHD - Movimento Humanismo e Democracia
UBE - União Brasileira de Escritores
IAP - Instituto Astrojildo Pereira

promoveram

Solenidade de
Homenagem Póstuma ao
Prof. Antonio Rezk

realizada na


Câmara Municipal de São Paulo

Auditório Prestes Maia

no dia 5/09/2005
às 19:00 hs



Visite a Galeria de Vídeos
com a íntegra de palestras proferidas pelo
Prof. Antonio Rezk
durante seu curso no InterPsic



Conheça a biografia de
Antonio Rezk



Visite o site do
MHD - Movimento Humanismo e Democracia
fundado por Antonio Rezk




Para ver as mensagens
registradas em homenagem
ao Prof. Antonio Rezk,



Para incluir sua mensagem,






Marco Aurélio Velloso
diretor do InterPsic


Um mestre generoso, sereno, corajoso e brilhante

Existem três condições básicas, ao meu ver, que definem a personalidade de um líder: inteligência, capacidade de indignação e generosidade. Rezk preenchia, à saciedade, todas elas, complementando-as com uma firmeza de caráter admirável, uma consistência teórica cheia de brilhantismo e uma serenidade afetuosa que conquistava amizades fortes, isenta de sedução ou maneirismos fúteis.
Era um homem verdadeiro, e, por isso mesmo, um verdadeiro HOMEM.
Marcou minha vida, ofereceu-me rumos num momento em que me sentia muito desorientado diante da acelerada sucessão de acontecimentos históricos que nos atropelavam.
Se há algo que lamento, na minha relação com ele, é não tê-lo conhecido mais cedo.
Por lhe ser profundamente grato, quero registrar aqui meu depoimento sobre o percurso que me levou a ele.

Conheci Antonio Rezk no final da década de oitenta, quando ele promovia estimulantes reuniões mensais no salão do sub-solo do restaurante A Toca, nas Perdizes, em São Paulo.
Eram anos agitados aqueles, durante os quais a configuração política, econômica e ideológica do planeta estava se transformando rapidamente.

Nos anos de 1985 a 1987 eu havia feito diversas viagens a Cuba, como membro do Comitê Organizador do Encontro Latino-americano de Psicologia Marxista e Psicanálise, o que me permitiu observar de perto os paradoxos do socialismo real: de um lado, a oferta efetivamente democrática de recursos de educação e saúde, de outro lado, a escassez de bens de consumo e o excessivo verticalismo da gestão econômica. Esse excessivo verticalismo e a ineficiência dele resultante ficou muito evidente quando participei de uma reunião promovida pelo PNUD com dirigentes de empresas industriais cubanas.

Em 1987, fiz questão de visitar também a União Soviética, então governada por Mikhail Gorbatchev, que, após as decisões adotadas pelo 27º Congresso do Partido Comunista da URSS, realizado em 1986, procurava implementar as políticas da glasnost (transparência) e da perestroika (reestruturação econômica) com o objetivo de introduzir uma profunda reforma no regime comunista.
Suas afirmativas de que o sistema socialista, se quisesse sobreviver, teria de ser capaz de oferecer à classe proletária condições de vida à altura de se apresentarem como uma alternativa plausível e vantajosa, em termos de oferta de bens e serviços, à sociedade de consumo capitalista e, mais ainda, seu reconhecimento de que as condições concretas de vida na sociedade soviética estavam longe de se constituirem como uma proposta convidativa para os operários que viviam no mundo capitalista, eram de uma obviedade escandalosa.

A seqüência de acontecimentos foi ainda mais avassaladora: prenunciado, entre outras, pela revolta do Sindicato Solidariedade nas décadas de 70-80 e com a instalação da ditadura de Jaruzelski em 1981, na Polônia, o desmoronamento do socialismo real tornou-se irreversível com a queda do muro de Berlim, em 1989, levando, finalmente, à dissolução da União Soviética em 1991-92. Na sucessão, muitos partidos comunistas do ocidente se dissolveram, o ideário marxista virou objeto de escárnio, as esquerdas, em todo o mundo, se desnortearam completamente.

Foi desse modo que se instalou uma profunda crise ideológica em nossa geração: cada qual a seu modo, havíamos pautado nossas vidas a partir de certas convicções fundamentais, acreditávamos no advento de uma sociedade socialista e comunista, experimentamos as mais diversas formas de luta para tentar realizar nossos ideais, enfim, entregamos nossas vidas, com maior ou menor intensidade, correndo riscos e pagando preços altos no confronto diário com a direita e seus braços de opressão. Depois de tudo isso, invadia-nos um sentimento de luto, o medo de termos corrido atrás de ilusões, o amargo gosto de nos sentirmos traídos. Estávamos, literalmente, existencialmente angustiados e desesperados.

O mundo ocidental, por sua vez, passava por uma convulsão não menos intestina. O impacto de novas tecnologias de toda ordem, capitaneadas pela informática, pela telemática e pela robótica, faziam emergir um novo sistema de produção em âmbito planetário, ao par da autonomização cada vez maior dos capitais em relação aos Estados Nacionais.

A perestroika ocidental chamou-se re-engenharia, e o processo de globalização extravasava em todas as direções o que éramos capazes de conceber naquela época: trazia promessas de uma enorme ampliação do espaço de comunicação, inter-relação e mesmo de acesso a recursos que poderiam potencializar uma inimaginável realização das capacidades humanas, mas introduzia um modo de dominação muitas vezes mais perverso, disseminando desemprego e aumentando a desigualdade.

A História? Ora, bolas para a História: o capitalismo é o fim da História, é o ápice da Civilização Humana, alardeavam os arautos dos imperialistas e conservadores.

Foi carregando este angustiado estado de espírito que encontrei Antonio Rezk, ali, no porão da Toca, sereno, lúcido, convicto de que os princípios do materialismo histórico e dialético eram a chave indispensável para a análise dos acontecimentos históricos que presenciávamos.

Mostrava-nos que, ao contrário de estarmos derrotados, estávamos assistindo aos desdobramentos do capitalismo tardio, assinalava as contradições presentes e suas conseqüências inevitáveis. Anunciava a Civilização do Não-Trabalho, a libertação dos homens da escravidão do trabalho indigno e embrutecedor e o surgimento das condições precursoras de uma era de realização inimaginável das potencialidades humanas. Clamava pela necessidade de um novo humanismo, da articulação de novas formas de luta, da valorização real da democracia, da necessidade de uma profunda revisão do pensamento marxista, da necessidade de fundação de uma esquerda consistente e competente para enfrentar os desafios do século XXI.

Nos porões da Toca discutíamos intensamente os fatos e as questões gravíssimas por eles implicadas, sob a liderança serena de Rezk, que havia fundado o MHD – Movimento Humanismo e Democracia.

Confesso que aqueles momentos, para mim, equivaleram à descoberta de um verdadeiro oásis: neste processo, comecei a entender melhor a realidade que nos envolvia, e descobri na pessoa de Rezk a figura de um homem que, dentro da mais legítima tradição materialista histórica e dialética, insistia em pensar o mundo e a humanidade com a marca da esperança e do otimismo, sem jamais desesperar da possibilidade da construção de uma nova civilização. Esse era seu traço inconfundível de humanismo dialético.

Ficou claro, para mim, que o capitalismo tardio trazia, em seu bojo, um projeto genocida, que não hesitaria em exterminar dois terços da população terrestre. Nesta época, também, cunhei a expressão "Civilização da Anomia", a que Rezk, mais tarde, tantas vezes se referiu, para designar o processo de transição civilizatória a que estávamos condenados na travessia histórica das próximas décadas.

A questão que Rezk colocava, com toda a razão, era a de que, apesar de tudo, uma nova Civilização, muito mais humana, estava a caminho, e que nosso papel de intelectuais nesse momento histórico era o de investigar as alternativas para a realização dessa proposta. Era uma guerra entre bárbaros e civilizadores, diante da qual sua convicção inabalável era a de que a Civilização e a Humanidade, ao final, venceriam.

Foi nesta época que publicou "A Revolução do Homem", que permanece em todos nós como texto de referência para o início dessa investigação.

Alguns anos mais tarde, sentindo que Rezk, literalmente, arrebentava de idéias novas, eu lhe disse que seria necessário que organizássemos um grupo para que ele expusesse essas idéias de forma organizada e paciente. Minha sensação era a de que ele corria o risco de ser acometido até mesmo de um enfarte, tal o fervilhar de novos conceitos e articulações que atravessavam seu cérebro privilegiado.

Foi assim que lhe fiz um desafio: convidei-o para dar um curso no InterPsic, propondo-me a organizar um grupo de alunos para com ele aprender e dialogar.
Dei-lhe um mote provocativo: A partir de Marx, com Marx e para além de Marx.

Durante quase dois anos nos encontramos quinzenalmente para ouvir as aulas de Rezk, que eram sempre sucedidas de um debate, muitas vezes intenso, mas sempre afetuoso. Foram momentos privilegiados.

Registramos estes encontros em vídeo, sendo que algumas dessas aulas estão já editadas em DVD e também acessíveis on line em nosso site. Ao par disso, Rezk ia escrevendo seu livro, ainda inédito, que revisaremos, a seu pedido, com o maior cuidado, para ser publicado. Suas palestras eram o espaço de interlocução necessário para a produção de seu texto, sendo que, algumas vezes, trazia para nós o rascunho de seus capítulos como material de estudo e debate.

Nestes nossos encontros, muitas vezes Rezk se fazia acompanhar de D. Elza, sua esposa, mulher forte que lhe deu inconteste suporte, e que aqui também deve ser lembrada e homenageada como legítima co-autora de sua vida e de sua obra.

Por tudo isso, Rezk foi, para nós do InterPsic, nosso mestre. E a homenagem que lhe prestamos é, portanto, mais do que justa.

Se há alguma transcendência a que podemos aspirar como seres humanos, é esta que, de Rezk, fica aqui gravada: o pensamento vivo de um homem intelectual e ideologicamente irrequieto e rebelde, humanisticamente insurgente pelo advento de uma nova Civilização.




Luiz Gonzaga Beluzzo
economista e escritor


Conheci Antonio Rezk nos anos 70, ainda vereador. Naqueles tempos de milagre econômico, a supremacia do “prá frente Brasil” e a violência da repressão desafiavam os que tentavam resistir nos espaços restritos da política.
Muitos no MDB, desalentados e impotentes, flertavam com a idéia de auto-dissolução, enquanto uma parte da esquerda defendia o voto nulo.
Rezk, em reunião do MDB na Câmara Municipal – se a memória não me atraiçoa - atacou com veemência a proposta de auto-dissolução.
Voto nulo, nem pensar.
As duas atitudes, dizia, iriam reforçar, com uma avalanche de votos a favor, a legitimidade do regime de força.
A eleição de 1974 daria razão aos que insistiram em escolher a política como a arena apropriada para o bom combate. Desde então, a despeito do recrudescimento da repressão em 1975 e das tentativas de retrocesso, a rejeição ao regime ganhou os corações e as mentes.
A Campanha das Diretas foi a última etapa de um movimento inesquecível de esclarecimento público e de arregimentação democrática. Topei com o Rezk no comício de São Paulo. Enquanto não chegavam as lideranças, Ulisses, Montoro, Lula, o nosso Osmar Santos animava o povão. Rezk estava eufórico, mas não esqueceu daquela tarde e noite na Câmara Municipal: “ você lembra da turma do voto nulo e da auto-dissolução?”
Como era de seu estilo, falava sem arrogância ou pretensão de condenar moralmente os companheiros que se equivocaram. Sua alma era política: acreditava na ação coletiva, fugia dos maniqueísmos e dos dogmatismos. Jamais renegou a utopia dos socialistas, ou seja, a busca da autonomia e da liberdade do indivíduo numa sociedade igualitária.
Depois do colapso do “socialismo real”, recusou-se a abandonar o barco, “dar adeus a tudo aquilo” e bandear-se para os confortos dos dogmas da ideologia mercadista. Compreendeu, sempre a partir de uma perspectiva histórica, a urgência da crítica implacável e da reconstrução de um projeto democrático capaz de garantir a igualdade política, social e econômica.
Sem fugas, nem autocomplacência.
Com esperança e alegria.




Fábio Lucas
professor e ensaista



Antonio Rezk foi personalidade rara do nosso país. Político exemplar em certa fase da vida, dedicou o restante de sua existência a criar organismos de reflexão política e econômica sobre o Brasil, além de aglutinar em torno de si, intelectuais e escritores interessados na redenção do país. Tudo com espírito crítico e generosa dedicação aos outros.

Escreveu A Revolução do Homem, notável trabalho de antropologia política, tentando encontrar caminhos mais humanos para o processo produtivo que, baseado nas máquinas, na informátia e na robótica, dispensa mão-de-obra e, não raro, destrói as fontes de matéria prima.

Humanismo democrático é a sua expressão-chave, sua proposta para o novo mundo.

Sua morte abriu um vazio muito grande no cenário brasileiro e deixou-nos, todos os seus amigos, na maior desolação.

Estão em plena atividade as entidades a que ele se entregou com devoção: o MHD – Movimento Humanismo e Democracia, o IPSO – Instituto de Projetos Sociais e Tecnológicos e a UBE – União Brasileira de Escritores, que pretendem realizar ato público de evocação da memória do grande homem público que foi Antonio Rezk.




Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira
historiador e
escritor


Antônio Rezk foi um dos pensadores mais livres e lúcidos que conheci, ultimamente, e com ele me identifiquei durante a nossa convivência.

Apesar de haver pertencido ao Partido Comunista Brasileiro, ele nunca aceitou dogmas nem transformou o marxismo em religião.
Soube pensar a esquerda fora de todos os esquemas e sistemas, como um homem extremamente inteligente, culto e esclarecido. Repugnava-lhe o espírito de seita. Não era propriamente um militante, para o qual a fé supera a razão.

Era humanista e humano, um homem bom, afável, cordial.

Tinha por ele grande amizade e fiquei abalado quando soube do seu súbito desaparecimento. Senti um vazio ao meu redor.

Sua ausência produz um enorme vácuo entre os pensadores brasileiros.




Carlos Frydman,
escritor e poeta
Antonio Rezk,
Um legado e uma bússola para o
prosseguimento da travessia.

Cairíamos na total orfandade, caso os legados éticos e ideológicos não fossem referendados numa atuação exemplar do companheiro Antonio Rezk. Foram poucos os que, no decorrer da existência, souberam manter uma harmonia objetiva e consistente, somando concepções e atos, revelando um ideário assumido até as últimas conseqüências. Essa moldagem forjada em seus 72 anos de existência é o grande legado que nos norteia para darmos prosseguimento na travessia que o exemplo de Rezk nos estimula. Portanto, a orfandade não é absoluta. Fica a saudade, mas a memória é indelével. E, é indelével, pois ele nos aproximou num coletivo pensante e atuante.

Quem teve a ventura de participar do ciclo de palestras de Antonio Rezk realizadas no InterPsic (instituto especializado em psicologia social de orientação psicanalítica) sob o titulo: A partir de Marx, com Marx, para além de Marx, perceberia que Rezk tinha plena consciência do que estamos afirmando: “O coletivo com sua força imperativa, interfere a todo momento na construção da vida psíquica, na moldagem das identidades. Ao mesmo tempo é através de nossa práxis individual que interagimos com os outros seres humanos, e damos dimensão Histórica, do ponto de vista coletivo, às nossas condutas individuais”.

Porém, o que nos afeta é saber que a morte é sempre prematura quando sabemos que ao prosseguirmos a travessia faltará uma voz, embora a força ética e o fervor dos ideais nos impulsionarão com a clareza que nos legou.

Nossa orfandade é suposta. Um Paradigma não morre nem se mata.

É no Paradigma que mora o grande exemplo ativo de Rezk. Ele provou que ninguém se credencia eticamente propalando concepções, mesmo as mais humanas. Mesmo porque as grandes barbáries foram praticadas em nome de éticas humanísticas: trezentos e cinqüenta anos de inquisição, a mortandade de cinqüenta e dois milhões de seres humanos na segunda guerra mundial em nome do Nacional Socialismo (hoje, proporcionalmente, seriam trezentos milhões), trinta milhões de comunistas assassinados na era stalinista em nome de uma ideologia. No Brasil, o mesmo ocorreu em nome da democracia, no golpe de 1964, com a participação comprovada da CIA e, agora, em nome da ética, do fome zero e da justiça, estamos assistindo à maior corrupção das corrupções de nossa Historia: uma festa insaciável para banqueiros e corruptos para garantir a “governabilidade”. E tudo acontece sob os crucifixos que pendem do alto do Senado e da Câmara Federal. Portanto, há tempos em que a religiosidade nem sempre é compatível com a ética.

“Em seus primeiros escritos, Marx parece acreditar que já não haverá uma moralidade que prescreva normas de comportamento para os indivíduos. Assim, escreve, concordando com Helvetios e os materialistas franceses: Se o interesse pessoal esclarecido é o principio de toda moral, é necessário que o interesse privado de cada pessoa coincida com interesse geral da humanidade. (...). Se o homem é formado pelas circunstâncias, estas devem ser formadas humanamente (A Sagrada Família)”. Este trecho foi extraído do Dicionário do Pensamento Marxista. E como é atual!

Em torno de uma ética imanente em Antonio Rezk e nos companheiros que com ele conjugavam, sempre tiveram como fulcro a emancipação da humanidade. Marx dizia que o grande dever ético é “abreviar o parto duma nova sociedade”.
É com esta bússola de Marx e o legado ético-atuante de Antonio Rezk que a travessia será possível.




Fábio Metzger
jornalista e
cientista social

Momento de Tristeza e de Reflexão
Para Antonio Rezk
(in Memorian)


Faleceu um amigo,
um pedaço meu se vai.
Mas o que sobra de mim
ao tocar a vida adiante ?
É nessas horas
que começo a me lembrar
dos sonhos dele
e de meus sonhos, também.
Ele estava por acabar
um livro que estava escrevendo
e me pedia para fazer pesquisas,
para outro livro
que estava por começar.
Eu, amigo leal, e aluno fiel
vivia o projeto,
junto com os sonhos
de quem viu um muro de falsidades ruir,
mas que nem por isso se deixou levar
pelo cinismo dos oportunistas.
Estava encarando o mundo de hoje, de frente
como um homem que cresce.
Diante dos fatos,
sem perder a humildade
de quem sabe
que a História e o tempo são senhora e senhor de tudo
e que se há bárbaros
não serão eles que prevalecerão.



Agora os sinos dobram por ele,
Como dobrarão por mim,
num certo dia, lá adiante
no tempo, na História,
mostrando quão frágeis somos
diante de nossos fugazes movimentos,
sonhos, realidades
e realizações.


Mas será que não é isso
que faz a vida tão especial?
A ponto de fazer de nós
personagens nobres de um momento ordinário?
Não é com isso
que, de momento em momento,
nos reconstruímos,
para que possamos nos reeducar
permanentemente?
Juntando o que nos resta
do que perdemos
e agregando a tudo que já conquistamos
a fim de que algo novo esteja por surgir.
Que nesse momento de tristeza,
e de reflexão
fique a memória do amigo
e junto com ela, as alternativas
de quem sabe
que há muito o que se fazer,
para cada passo que é dado,
em novos e esperançosos rumos.




Clique nos links para ler os textos de
homenagem a Rezk de autoria de:

Marco Aurélio Velloso

Luiz Gonzaga Beluzzo

Fábio Lucas

Moniz Bandeira

Carlos Frydman

Fábio Metzger




Para incluir sua mensagem,

Mensagens recebidas:

cristiane
cristianecorrea04@hotmail.com

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008


parabens

Sylvio Alipio Pinto Filho
dialogo@dialogoaberto.com

Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007


Fui aluno do professor Antonio Rezk,no Colégio de Vila Gustavo, por volta de 1966.
Nunca me esqueci das aulas do Professor e mantenedor do colégio.
Hoje procurando algo na internet, achei essa homenagem e não deixaria de dar a minha nota 10.

RUBERVAL RAMOS CASTELLO
ruberval_castell@uol.com.br

Sábado, 02 de Junho de 2007


A presença de Resk é e será constante.
Suas palestra . . . . inigualaveis
Onde estiver, certamente estara lutando pelos seus ideais

Jânio Pires
janiopires@gmail.com

Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2007


Foi um aprendizado ter conhecido e convivido com Antonio Rezk.
Sua história publicamente reconhecida de ilibada reputação, idealismo e luta marcou sua passagem entre nós.
Merece sinceramente todo o meu respeito e principalmente daqueles que o conheceram e não o respeitaram em vida.

Jânio Pires
janiopires@gmail.com

Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2007


Foi um aprendizado ter conhecido e convivido com Antonio Rezk.
Sua história publicamente reconhecida de ilibada reputação, idealismo e luta marcou sua passagem entre nós.
Merece sinceramente todo o meu respeito e principalmente r daqueles que o conheceram e não o respeitaram em vida.

Clovis de Freitas Nobre
covisnobre.anchieta@uol.com.br

Quinta-feira, 13 de Abril de 2006


Meus profundos sentimentos pelo falecimento de Antonio Rezk.
Pouco o conheci pessoalmente mas acompanhei sua carreira politica de um homem integro honesto e capaz.
Tambem como professor perdemos os ensinamentos de um mestre em sua area de atuação
Meus sinceros pesames á familia.

Maria de Novaes
mdnlmws@hotmail.com

Terça-feira, 22 de Novembro de 2005


Trabalhei para o Senhor Antonio Rezk, por mais de 2 anos, depois que sai perdi o contato com a família, mas como pessoas especiais a gente nunca esquece sempre me lembrava e por um a caso hoje resolvi pesquisar seu nome na net pra tentar um reencontro com a família, infelismente me deparei com a notícia de seu falecimento recentimente quando vi a foto dele cai em lágrimas o Sr. Antonio Rezk, era uma pessoa maravilhosa sempre de bom humor, soridente em fim estava sempre de bem com a vida Eu, não poderia deixar de prestar minha homenagem à esse grande homem.
E à família Dona Elza, Marcelo, Claudio e Adriano meus sentimentos atrazado, mas do fundo do coração saudades saudades!!!!!
Maria de Novaes

Eliseu Gabriel de Pieri
eliseugabriel@terra.com.br

Sábado, 15 de Outubro de 2005


Foi muito bom conhecer o Rezk. Ele sempre estará presente.
O seu discurso acalma e nos dá esperança...

Eliseu Gabriel

Eliseu Gabriel
eliseugabriel@terra.com.br

Sábado, 15 de Outubro de 2005


O Resk é uma pessoa que sempre estará presente.
O seu discurso acalma e nos dá esperança...

Eliseu Gabriel

Adriano Antonio Chaim Rezk
adrianorezk@uol.com.br

Quarta-feira, 28 de Setembro de 2005


Ainda bebo de um cálice amargo, sorvendo a dor em tragos difíceis de engolir.
A cada gole o peito arde e a cabeça parece explodir.
A ressaca com certeza será grande. Em alguns momentos penso que vou perder os sentidos pois o chão me falta.
Ouço então vozes que me chamam para a vida e lembranças começam a tomar o lugar de tamanho desespero.
E eu, que estava prestes a cair, me levanto, apoiado nos braços amigos da solidariedade.

Quero, em nome da família, agradecer aos amigos(as) e parentes que aqui prestaram homenagens a meu pai. Obrigado a todos que evocam e que venham a evocar no futuro sua lembrança como exemplo de homem e de cidadão.

Quero agradecer também a todos do InterPsic e, em especial, ao Professor Marco Aurélio, mentor desta homenagem.

Se a morte é uma passagem, tenho certeza que meu querido pai fez, apesar de sua simplicidade e desprendimento, sua travessia de primeira classe, amparado nos braços da família e dos amigos que ele tanto prezava.

E, se Deus existe Ele já deve estar preocupado, pois chegou alguém por lá que vai querer discutir algum modo de apressar mudanças que tornem esta Terra mais justa e humana.

Encerro este agradecimento com uma frase de meu pai, que diz:
"Os meus amigos, até por serem meus amigos, hão de louvar a minha inteligência e tolerar a minha ignorância; Já os meus inimigos irão explicitar a minha ignorância e denegrir a minha inteligência."
Antonio Rezk

Adriano Antonio Chaim Rezk

Arlete Curi de Barros

Domingo, 18 de Setembro de 2005


Toninho é como nós o chamávamos, nosso primo querido.
Amoroso, sensível, alegre, caridoso e uma figura singela dentro de um grande ser humano, com um espírito bastante elevado, a fim mesmo de cumprir a missão que lhe foi designada na Terra, e o fez com muita galhardia e honradez.
Quis Deus que além de pai, esposo, companheiro, parente e amigo, você fosse um homem público, admirado e respeitado até por seus opositores, legando uma vida política exemplar, mostrando a toda a sociedade brasileira que não é preciso se corromper e nem usar de meios excusos para trabalhar em prol dos menos favorecidos. Que esse sábio exemplo se alastre como um rastilho de pólvora por esse imenso país.
À você Elsa, querida prima, posso repetir o que sempre se diz: "Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher". Por isso, o Toninho conseguiu realizar todos os seus feitos. Aos seus filhos, meu abraço carinhoso. Às primas, Terezinha e Odete, um beijo em seus corações.
Toninho, a saudade é grande, mas se torna pequena diante de tudo o que você fez aqui. Que brilhe a luz divina em sua vida espiritual.
Sua prima professora Arlete Curi de Barros, Ribeirão Preto-São Paulo, 18 de setembro de 2005.

Pedro Augusto de Azevedo Marques
paamarques37@uol.com.br

Domingo, 11 de Setembro de 2005


Muita saudade do Antonio Rezk, notável companheiro, grande amigo. A D. Elza e demais familiares do querido Rezk, os pêsames do Pedro A. de Azevedo Marques.
Ribeirão Preto

Ísis Maria Curi Uzun
isiscuriuzun@netsite.com.br

Sábado, 10 de Setembro de 2005


Não vou falar do homem político,mas sim do primo:amável,carinhoso,prestativo,honestíssimo,inteligente e culto, que sempre ao estarmos juntos nos proporcionava momentos muito agradaveis, com muita sabedoria e paz.A Elza que também é minha prima e aos seus filhos e netos, como tmbém à Terezinha e Odete meus mais sinceros sentimentos.A SAUDADE é grande, mas um dia nos entraremos.

Wiliam Cury e família
wcury@bol.com.br

Quinta-feira, 08 de Setembro de 2005


Nossos siceros sentimentos pela perda deste grande homem, o qual aparedemos a amar por suas atitudes. Exemplo sempre citado por nosso pai Bechara Khouri. Que Deus abençoe a todos voces.

Valeria Della Villa Fata

Segunda-feira, 05 de Setembro de 2005


Deixo aqui minha homenagem singela, a um grande homem, que tive a imensa oportunidade de conhecer.
Um pai dedicado, um avó extremamente presente,um grande tio e principalmente um grande amigo.
Agradeço a DEUS, por colocar pessoas maravilhosas como ele, em meu caminho.

Flávio Eustáquio Bertelli
arbertelli@postbox.com.br

Domingo, 04 de Setembro de 2005


Manifesto aqui meu profundo sentimento de tristeza pela morte do nosso Resk.
Tal tristeza, entretanto, não dá lugar para a melancolia.

Não fora por outra coisa, será pelo exemplo que ele deu na sua vida.

Eu o conheci relativamente há pouco tempo, quando da fundação do IPSO-MG, do qual ele foi dos mais entusiasmados participantes.

Resk tinha uma característica que poucas pessoas têm, a capacidade de aliar o entusiasmo do idealista puro, à maturidade do sujeito que sabe ouvir. A firmeza das convicções não o impedia de respeitar o discurso do outro. Muitas vezes, até, estar ao lado do outro...

A morte do Resk conduz à pulsão de vida. Sua imagem fica pairando sobre nós, e para honrá-lo, continuamos a lutar pela mesma 'erotica': fazer da vida uma luta para melhorar outras vidas.....

Meiry Bacelar Ferreira
meiry@oanapolis.com.br

Domingo, 28 de Agosto de 2005


Foi com imensa tristeza que tomei conhecimento do falecimento do ex-deputado Antônio Rezk no dia 12 de agosto. Político de participação ativa - desempenhou cargos executivo com total brilhantismo, além de ter sido secretário da Fazenda de Osasco por dois anos e diretor administrativo e financeiro da Fundação SEAD. Professor amigo, Antonio Rezk - formado em estudos sociais, autor de várias obras que destaco entre outras "A cidade" (1989) e "A revolução do homem" (2002); fundou, em 1992, juntamente com um grupo de intelectuais de São Paulo, do MHD - Movimento Humanismo e Democracia, do qual era o coordenador nacional. Também foi um dos fundadores do IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos, que presidia. Era também vice-presidente da UBE - União Brasileira de Escritores e do Instituto Astrogildo Pereira, além de membro do conselho editorial da revista "Novos Rumos". Portador de toda essa bagagem de conhecimento e sabedoria, não vejo nenhuma necessidade de mencionar a falta que esse guerreiro está fazendo para nós. Deixo aqui minha homenagem póstuma a esse GRANDE HOMEM.
Meiry Bacelar Ferreira
Colunista Social do Jornal O Anápolis

IBRAHIM EL KHOURI
ibrahim@supletivovirtual.com.br

Domingo, 28 de Agosto de 2005


Há muitos anos, em 1950, meu pai, Bechara El Khouri, tio de Antonio Rezk, confidenciou-me que na sua chegada à São Paulo, foi recepcionado pelos pais de Antoninho (como eu o conhecia), que ofereceram hospedagem em sua casa, com um detalhe: deram "o quarto deles" para meu pai e minha mãe, enquanto os donos da casa dormiam na sala...
Só esta atitude, serve para mostrar a linhagem da família de onde Antonio Rezk veio. Para mim, foi exemplo de vida e admiração.
Difícil é a perda de alguém tão importante e querido. Porém, quando a semente é boa germina, produz bons frutos, e deixa sempre a expectativa de boas colheitas.

OBRIGADO QUERIDO ANTONINHO. Por mim e por todos que te reconhecem como líder e bom fruto.

Cecilia Hirchzon
cecilu@bol.com.br

Quinta-feira, 25 de Agosto de 2005


Foi um privilégio conviver com essa pessoa especial que foi Antonio Rezk. Nos sábados de manhã, quando o grupo se realizava, podíamos compartilhar o vasto conhecimento e a experiência de vida ímpar que ele generosamente oferecia. Saíamos dessas reuniões nos sentindo mais inteligentes. É com muita tristeza que sofremos a sua ausência.Teríamos ainda muito a aprender com ele... Saudades.

Rute Resende Rangel
ruterangel@quissanet.com.br

Quarta-feira, 24 de Agosto de 2005


Quero expressar meu profundo pesar pelo falecimento do Prof. Rezk.
Apesar de não conhece-lo conheço sua obra "A Revolucão do Homem"...Pois é sempre uma perda muito grande a morte de um gênio...

Adalto Luiz Lupi Barreiros
albarreiros@terra.com.br

Terça-feira, 23 de Agosto de 2005


Rezk.
Transmito à você a minha admiração pela sua consciência clara e objetiva do Brasil e a sua lisura e convicção persistente no trato de nossos imensos problemas nacionais. Ainda que divergentes em muitas concepções sobre as soluções para esse enorme e complexo campo de questões e com convicções ideológicas, muitas vezes confrontantes, deixo à você meu respeito e meu abraço fraterno. Você é um brasileiro que deve, sem dúvida, acreditar no Brasil acima de tudo! Porisso, é sempre um privilégio o diálogo com você!
Adalto Luiz Lupi Barreiros
Coronel Reformado do Exército Brasileiro

Laércio Júlio da Silva - Jobi
laerciojobi@bol.com.br

Segunda-feira, 22 de Agosto de 2005


Antônio Rezk foi, e é, perpetuado em sua obra, um ser especial. Um homem que supera avaliações pessoais. Quem teve o prazer de conhecê-lo, se recorda muito mais do ser humano marcante, exemplo de dignidade e ética, tão em falta em nossos tempos.
A recordação que tenho do Rezk é de ter sido meu grande mestre político. Ainda menino militei e convivi com ele, eu ainda um neófito na esquerda. Foi com ele que aprendi a fazer a boa política. Aquela que é praticada por cada vez mais raras pessoas.
Rezk era um ser político que poderia ter tido uma carreira meteórica, não fosse a condição ética de ter-se assumido comunista, em tempos ainda de ditadura. Sacrificou-se pela ideologia, não se reelegendo mais no recém legalizado PCB. Foi um guerreiro que até o final da vida foi coerente com aquilo que pensava: poucos são os exemplos de vida política nesse sentido nos novos tempos de "mensalão".
Recentemente veio me visitar em Goiânia e participou do Roda Viva local, com eletrizante entusiasmo. Tenho este material inédito gravado em fita vhs. Pude constatar que ele não perdeu a garra e nem mesmo a esperança que sempre brilhou em seus olhos.
Uma obra a ser revista e ampliada por nós, seus apredizes. Tenho certeza que os últimos livros são clássicos. Um homem que deixou uma enorme contribuição, marca ainda por sentir por muito tempo.

Terezinha L. Tude de Souza

Segunda-feira, 22 de Agosto de 2005


Um grande homem, senhor de suas convicções e por certo uma grande perda da consciência coletiva. Saudades eternas de
alguém que muito admirou sua trajetória, mesmo ao longe.

Nilton Regis Filomeno
filomeno@interpsic.com.br

Domingo, 21 de Agosto de 2005


Conheci o Dr. Antonio Rezk quando das reuniões que promovia no restaurante "A Toca", na década de 80, já preocupado em pensar uma alternativa humanista nas transformações sócio-globais que se aceleravam.
Mais recentemente, participei de um curso dado pelo Prof. Rezk no InterPsic. Por dois anos, quinzenalmente aos sábados, nos reuníamos para ouvi-lo transitar com desenvoltura e leveza pela história da civilização do homem. Pude então conviver com seu bom humor e densidade de conhecimento que generosamente colocava à disposição de todos, chamando-nos para um esforço conjunto de pensar percursos para uma sociedade humanista. Acolhido como um amigo, participei desse esforço, orientado por seus conhecimentos e dúvidas frente as encruzilhadas desse percurso.
Sim, minha convivência com Rezk seguiu o caminho de seu humanismo: conheci-o Dr.,respeitei-o como professor e senti-o como caro amigo.
Com sua morte perdemos todos. Perdemos um honesto e persistente investigador da realidade social. Um profundo pensador humanista. Um generoso e caro amigo.
Ficaram suas lições.

José Roberto Antonini
antonini@mpcnet.com.br

Domingo, 21 de Agosto de 2005


Minha homenagem.

Abraham Benzaquen Sicsú
sicsu@fundaj.gov.br

Domingo, 21 de Agosto de 2005


Um grande brasileiro, um grande amigo. Nunca deixou de lutar por um Brasil mais justo, mais humano. Sempre será um exemplo para nós. A família tem muito do que se orgulhar. Os amigos tem exemplo a seguir. Todos lamentamos, mas tivemos o privilégio de com ele conviver.

Adriano Benayon
adrianobenayon@terra.com.br

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Prezado Marco A. Velloso,

Grato por sua mensagem, pela qual indiretamente soube do falecimento do Prof. Antônio Rezk, com quem eu costumava intercambiar artigos nossos e de terceiros, bem como comentários.

Rezk foi dos que justificou o título de professor, espalhando idéias e conhecimentos importantes, de que o Brasil está enormemente necessitado para deixar de ser a zona de exploração mais espoliada do Mundo e transformar-se num País, capaz de usar seu magnífico potencial em favor de seu Povo.

Rezk poderá não estar fisicamente mais entre nós, mas seus trabalhos farão com que ele permaneça contribuindo para o pensamento e para a ação, ambos urgentes e indispensáveis. É fundamental que outros se preparem para, no mesmo plano, se possível, intensificar e ampliar o debate das reais questões nacionais.

A contragosto retirarei o e-mail de Rezk da minha lista, mas terei prazer em nela inserir outros nomes e endereços dos que estejam dispostos a participar do combate que temos de enfrentar, para que nosso País deixe de ser a republiqueta de 5ª categoria em que foi transformado sob regras democráticas cada vez menos aplicadas e cada vez mais viciadas, dirigidas pelo poder financeiro e econômico concentrado.

Cordialmente,

Adriano Benayon

Alcides Casado Oliveira
casado@uol.com.br

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Lamento conhecer do falecimento do Prof Resk.
Aprendi coisas importantes com ele.
Meus sentimentos à família e aos amigos do InterPsic
Alcides Casado de Oliveira

Geraldo de Majella
majellamarques@uol.com.br

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Conheci Antonio Rezk em 1979, dias após a Anistia aos presos, banidos e exilados politicos em Sao Paulo, numa reuniao do extinto PCB, eu um jovem estudante vindo das Alagoas. A sua fala mansa, pausada e inteligente me enfeitiçou. Era um contra-ponto aos estridentes oradores que até então eu conhecia - os comunistas são afeitos a esse tipo de comportamento -, acredito que fazia parte da formacão política dos agitadores de então. Rezk, não. Era de temperamento calmo, sereno, sem nunca deixar de ser consequente na defesa de suas posicões políticas, com mandato ou sem mandato parlamentar, como cidadão comum, como nós e milhões de brasileiros. Essa foi a primeira impressão que o velho comunista me deixou.
Quando nos deparamos com tantos ex-comunistas a serviço do capital, renegando o passado de lutas em favor dos trabalhadores e dos oprimidos em nosso país, o camarada Rezk era um exemplo oposto de comunista que exerceu mandatos parlamentares e sempre se comportou com a maior dignidade possível. Esse, creio, foi o seu maior exemplo, orgulho de tantos quantos o conheceram e com ele conviveram. Os seus eleitores tiveram a certeza de que jamais o vereador, o deputado estadual Antonio Rezk deixou de representá-los com dignidade e honestidade.
Geraldo de Majella

PATRICIA
pat14minerva@hotmail.com

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Soy argentina quiero dar mis condolencias para el profesor Rezk por su fallecimiento

Francisco Eugenio Mendonca da Silveira
francisco@interpsic.com.br

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Quero expressar meu profundo pesar pelo falecimento do Prof. Rezk.
Quando da preparacao de sua obra "A Revolucao do Homem", encontrei-me com ele num cafe da Praca Benedito Calixto, numa tarde da primavera de 2001. Na oportunidade, ele me mostrou alguns calculos algebricos que propunha em conexao com o tema daquele livro. Fiz alguns comentarios relativos a sua estrutura. Ele nao tomou nenhuma nota. Para meu espanto, a edicao final era fidelissima as minhas observacoes.
A despeito de minha breve convivencia com ele, sinto-me honrado por haver conhecido um homem tao perspicaz.
Aos familiares, minha homenagem.

Alberto Buela
alberto.buela@gmail.com

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Lo conocí a Antonio y su mujer en nuestro último viaje a San Paulo, luego que viajar a Buenos Aires Carlos Seabra acompañado de su señora. Fue Carlos quien me acercó el libro de Antonio "A revolucao do homem" que lo leí en un santiamén. La conclusión que saqué fue que Antonio era un pensador y militante "no conformista". Y eso nos unió en profundidad, más allá de las particularidades de nuestras posturas en nuestros respectivos países. Después el trato personal en Sao Paulo me convenció, y nos convenció a los miembros de la CGT Argentina y del CEES, que se trataba de un compañero de luchas e ideales. La natural resistencia de un argentino respecto de un brasileño y viceversa, se disovía, ante un Antonio Rezk que sobrevolaba sobre las diferencias. A él le podremos aplicar el viejo adagio latino: aquila non capit mouscas (el águila no caza moscas).
Alberto Buela

Marcos Del Roio
delroio@terra.com.br

Sábado, 20 de Agosto de 2005


Não é fácil escrever algo importante para um amigo que se foi, se não o fizemos ainda em vida. Mas não custa tentar dizer agora quanta falta fará o velho Rezk, companheiro de muitas jornadas de luta e de esperança por uma humanidade melhor. O tempo de luta pela instauração da democracia no País, o tempo da ilusão de se fazer do PCB uma partido do socialismo, o tempo de buscar novas alternativas e de se debruçar em estudos e hipóteses ousadas, todo esse tempo que fez parte da nossa existência e que fez com que a vida de Rezk, o seu bom humor, a sua mente criativa e crítica continue a nos fazer companhia. Um abraço farterno a todos os companheiros dessa jornada comum.
Marcos Del Roio

Marcia Brito
marcia@caixadagua33.com

Sexta-feira, 19 de Agosto de 2005


Os sábados dos encontros, no InterPsic, com o prof. Antônio Rezk foram muito felizes. Eu adorava vê-lo chegar sempre calmo, sorridente. Conversas bem humoradas e amigas antecediam suas brilhantes palestras de idéias claras e articuladas com otimismo e esperança. Quando terminou o ciclo senti um grande vazio que imaginava ser logo preenchido com novos encontros. Gostaria muito de tê-lo conhecido antes. Vou procurá-lo entre seus seguidores e amigos e estarei sempre atenta aos seus ensinamentos. Mando um abraço para a querida Elsa, seus filhos e netos.

Ana Luiza Xavier Strang
nilustrang@interpsic.com.br

Sexta-feira, 19 de Agosto de 2005


Convivi pouco com o Rezk, apenas nos últimos dois anos. Muito sobre ele estou sabendo agora, pelas mensagens aqui deixadas. A pergunta que me vem, neste momento, é o que me encantava nele?
Muitas respostas surgem dentro de mim, em atropelo. A mais forte é, no entanto, o respeito a diversidade. A imensa capacidade de falar de suas idéias e convicções me levando a refletir sobre elas, sem atacar as minhas. Sem agressão. Aí ele era fera! Desarmava qualquer sistema de defesa e me fazia navegar pelo fantástico mar onde é possível olhar o mundo com outros olhos e refletir a vida a partir de outras idéias. Pensava junto. Construia suas idéias a partir do que o grupo colocava. Pensava junto e me fazia acreditar que também eu era uma historiadora pensante, ali envolvida com as análises da realidade do mundo e do social.
Impossível pensar sobre suas idéias e manter as minhas anteriores. O total desconpromisso com qualquer dogma fazia dele um pensador livre. Talvez o mais livre que eu já conheci.
Sentirei sua falta.

Marilucia Melo Meireles
marilucia@interpsic.com.br

Quinta-feira, 18 de Agosto de 2005


Quero compartilhar com todos os amigos minha profunda tristeza pelo falecimento do Rezk, homem atento e singular.
Durante dois anos consecutivos, aos sábados no InterPsic, o encontrávamos para ouvir suas idéias e acompanhar seu pensamento a respeito da natureza da natureza do processo civilizatório.
À D. Elza, filhos e netos, nossa homenagem pela sustentação e inesgotável presença na vida deste homem de olhos bondosos e sorriso constante .


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