O mal-estar nas Instituições, hoje:
paradoxos, conflitos, aberturas
Experiência Acumulativa
um seminário diferente
que você não vai querer perder!
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O
que é uma Experiência Acumulativa |
É um conjunto de atividades que articulam aulas teóricas
e vivência em grupo, potencializando a aprendizagem e criatividade através da participação e da observação.
- É intensiva na transmissão de conteúdo e altamente eficaz na elaboração da aprendizagem.
- É um desafio criativo e construtivo para quem quer aprender rápido, com intensidade e seriedade.
A Experiência Acumulativa
irá abordar as Instituições no momento histórico atual, com seus impasses, paradoxos, conflitos, deterioração de vínculos, formas de violência tácita, perspectivas de abertura e estratégias de governança institucional.
Além de abordar as Instituições como tema central, trata-se de uma rica oportunidade para o aprendizado sobre
processos grupais, liderança, papéis, coordenação
de equipes, e outros temas relacionados.
Numa Experiência Acumulativa se vivencia a transformação de um grupo de indivíduos em um grupo de participantes!
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Justificativa |
O termo Instituição é mais abrangente do que o de Organização. Este último nos remete às formas concretas de dividir e articular o trabalho institucional. Já Instituição, além de englobar o conceito de Organização, inclui também da dimensão do imaginário coletivo, do simbólico e representacional, que amalgama e entrelaça as pessoas na dinâmica desses grupos sociais.
Instituições são o espaço privilegiado, em nossa sociedade, para o exercício das relações de produção e de poder. Nelas, por excelência, se exerce a divisão social do trabalho, o que pressupõe, em tese, a sinergia da cooperação criativa, a potencialização da produtividade, o atendimento de necessidades disseminadas na sociedade e a realização das pessoas e das equipes envolvidas em sua trama de vínculos.
Nossos contemporâneos passam uma parte relevante de suas vidas inseridos em Instituições (grandes ou pequenas, do primeiro, segundo ou terceiro setores), nas quais buscam não só os recursos necessários à sua sobrevivência, mas também o reconhecimento de suas aptidões e habilidades aplicadas aos processos de produção de bens e serviços demandados pela sociedade como um todo.
Nos tempos áridos em que vivemos, no entanto, assistimos a um crescente incremento de práticas de surda violência, de esgarçamento dos vínculos e
ao aumento constante de um sentimento de mal-estar, quando não de sofrimento explícito, resultantes da perda de referências comuns, seja quanto à legitimidade da própria existência das Instituições, seja quanto a critérios éticos mínimos que deveriam reger as relações entre pessoas.
Na verdade, o que não costuma ficar evidente é que, quando a legitimidade institucional se esvaece e o mal-estar se instala no cotidiano das relações de produção e de poder, todos perdem: a produtividade decai, os resultados tornam-se decrescentes e o ambiente de desconforto pessoal e grupal assume características insuportáveis.
Esta Experiência Acumulativa se justifica, fundamentalmente, pela imperatividade da compreensão desse mal-estar e da necessidade premente de construção de referências teóricas que permitam intervir nesses ambientes, promovendo mudanças que fomentem sua legitimidade e promovam o bem-estar das pessoas.
É o modo de demonstrar na prática o porquê de nosso lema insitucional: Consistência na Ousadia de Mudar.
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A
quem se dirige |
- Prioritariamente, a gestores comprometidos com a governança institucional.
- A profissionais envolvidos nas atividades de coordenação de produção e gestão de processos.
- Aos que vivenciam esse mal-estar institucional nos seus espaços de vida e trabalho.
- Aos profissionais que atendem pessoas que sofrem com esse mal-estar institucional
(psicólogos, psicanalistas, administradores, coaches, gestores de quaisquer áreas, etc.).
- A profissionais da área de humanas, envolvidos ou não com a gestão de recursos humanos em instituições.
- A profissionais
e estudantes
que se interessam pelo tema.
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Como vai
funcionar |
A Experiência Acumulativa será desenvolvida em três períodos distintos:
- 1º Período: Abertura
I - A partir da dinâmica da aplicação da Mala de Objetos de Representação (instrumento criado e desenvolvido no InterPsic) serão levantados temas de relevância para os participantes a respeito das Instituições hoje.
Estes temas serão abordados na medida do desenvolvimento dos conteúdos teóricos apresentados no segundo período.
II - Após o levantamento dos temas, haverá uma apresentação inicial, com os seguintes conteúdos:
Pichon-Rivière e seus discípulos. Breve história dos grupos
operativos. A psicanálise e a espiral dialética.
As três leis da dialética: 1ª - Interpenetração dos contrários; 2ª - Acumulação quantitativa; 3ª - Negação da negação.
O design básico das atividades a serem desenvolvidas durante a Experiência Acumulativa: As aulas teóricas; Os pequenos grupos; Os grupos de enlaces (Enlaces, não representantes: modo de trazer para o debate as diferenças, não as falsas unanimidades).
Este design dos trabalhos procura reproduzir, em dimensão de laboratório, alguns dos fenômenos típicos da dinâmica das Instituições.
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- 2º Período: Aulas teóricas e dinâmica de grupos
A partir da tarde do primeiro dia e prosseguindo durante todo o segundo dia, teremos cinco blocos de atividades, estruturados da seguinte forma:
- Inicia-se com uma aula teórica, com duração
de 45 minutos (ver conteúdos abaixo).
- Seguem-se reuniões de pequenos grupos, também
com duração de 45 minutos.
- O bloco se encerra com um
grupo de enlaces também de 45 minutos, que é um grupo formado por alguns
participantes de todos os pequenos grupos. O grupo de enlaces é observado pelos demais participantes
da experiência.
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- 3º Período: Avaliação e Encerramento
No final do último dia, concluindo os trabalhos, faremos uma reunião
geral de avaliação, com a qual encerraremos as atividades.
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Os conteúdos a serem abordados nas aulas, entre outros, serão os
seguintes:
- 1ª aula:
Resumo da Psicologia Social Operativa e dos conceitos básicoda da Teoria e Prática dos Grupos operativos: O conceito de ECRO (Esquema Conceitual, Referencial e Operativo). Vínculo e rede vincular. Explícito, implícito. Emergente, Existente. Duplo lugar nos grupos, o concreto e o representado: verticalidade e horizontalidade. Grupo interno e grupo externo. Papéis: porta voz, liderança, bode expiatório. Lei Fundamental da Produtividade nos grupos. Resistência à mudança, estereotipia, obstáculo, o não-falado. Tarefa
explícita, Tarefa implícita e Medos básicos. O Cone Invertido e seus vetores: Pertença, Cooperação, Telê, Comunicação, Aprendizagem, Pertinência. O trabalho com grupos: assinalação e interpretação. A interpretação da resistência, do conteúdo e da transferência. Meta Tarefa e Coordenação. Observador e Coordenador. Interpretação e Validação de hipóteses.
- 2ª aula: Âmbitos de interação, análise e intervenção. O íntimo, o privado e o público e suas éticas. A contradição fundamental da civilização humana segundo Freud: realização de desejos x limites sociais e culturais. O toma-lá e o dá-cá de Helio Pellegrino. Sociabilidade sincrética, a clivagem institucional e o depositário fiel. A crise da pós-modernidade. A visão de Marx: A lei da redução progressiva da taxa de lucro. A visão de Thomas Piketty: a superacumulação de riqueza. A visão de Zygmunt Bauman: a sociabilidade líquida. O fracasso do neoliberalismo. Anomia e quebra da fidelidade do depositário e suas consequências destrutivas para a sociabilidade. Pautas ocultas e jogos de dominação nas instituições. Explicitação da ideologia da instituição. Prevenção do assédio e das práticas de violência nas instituições.
- 3ª aula: Formações sociais e a perspectiva de Engels: produção e reprodução como condição de sobrevivência da espécie. A reprodução biológica e a reprodução cultural e imaginária. Super estrutura e infra estrutura. A Formação institucional: produção e reprodução das instituições. Super estrutura e infra estrutura institucionais. Legitimação das Instituições: dimensão estratégica. A dimensão simbólica e representacional e sua relação com a divisão institucional do trabalho Tarefa Institucional e Projeto Organizacional.
- 4ª aula:
Psicodinâmica das relações de produção e de poder nas instituições. A organização da produção, da distribuição e da interpelação. O sócio-organograma e os sócio-órgano-grupos. O desenho da intervenção institucional e os grupos de interpelação.
- 5ª aula:
A conflitiva sobreposição de Famílias e Instituições. Famílias e Instituições: diferenciação. Famílias como estruturas sociais de parentesco e instituições como formas de organização da divisão social do trabalho. Outro significativo, Outro institucional. As instituições familiares e suas particularidades. Relações saudáveis entre a família e a instituição familiar. O trabalho com instituições de propriedade familiar. Questões críticas: sucessão, conflitos entre irmãos, necessidade de abertura estratégica para a separação dos familiares.
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Equipe
de coordenação |
Coordenador:
Marco Aurélio F. Velloso
Filósofo, administrador, psicólogo, psicanalista e analista institucional.
Desenvolve atividades de consultoria institucional há mais de 40 anos.
Tradutor para o português
da obra fundamental de Pichon Rivière, o criador dos grupos operativos,
O Processo Grupal (*).
Coautor da biografia intitulada A operatividade da psicanálise vivida por Enrique José Pichon-Rivière (**).
Observador:
Nilton Regis Filomeno
Psicólogo, especialista em grupos operativos e em instituições do terceiro setor.
Integra a equipe de coordenação do InterPsic.
(*) PICHON RIVIÈRE, E. O Processo Grupal. Série Psicologia e Pedagogia. Trad. Marco Aurélio Fernandez Velloso; Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
(**) VELLOSO, M. MEIRELES, M. A operatividade da psicanálise vivida por Enrique José Pichon-Rivière. São Paulo: Velloso Digital, 2014
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Datas
Carga horária
Local |
Horários |
Datas: 23 e 24/06/2017
Carga horária: 21h30
Sede
do InterPsic:
Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 454
Alto de Pinheiros
05458-000 - São Paulo, SP
Tel: +55 (11) 3816-0905
Cel: +55 (11) 99601-1207
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Sexta (23/06):
Manhã
Recepção: das 8h00 às 9h00
Atividade inicial (mala de objetos de representação): das 9h00 às 10h30
Coffee break
Levantamento de sugestões de temas:
das 10h45 às 12h00
Metodologia de trabalho: das 12h00 às
12h45
Almoço: das 13h00 às 14h00 |
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Sábado
(24/06):
Manhã
3ª aula:
8h00 às 8h45
Pequenos grupos: 8h45 às 9h30
Grupo de enlaces: 9h30 às 10h15
Coffee break
4ª aula:
10h30 às 11h15
Pequenos grupos: 11h15 às 12h30
Grupo de enlaces: 12h30 às 13h15
Almoço: das 13h15 às 14h15 |
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Tarde
1ª aula:
14h00 às 14h45
Pequenos grupos: 14h45 às 15h30
Grupo de enlaces: 15h30 às 16h15
Coffee break
2ª aula:
16h30 às 17h15
Pequenos grupos: 17h15 às 18h00
Grupo de enlaces: 18h00 às 18h45
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Tarde
5ª aula:
14h15 às 15h30
Pequenos grupos: 15h30 às 16h15
Grupo de enlaces: 16h15 às 17h30
Coffee break
Avaliação do aprendizado: 17h45 às 18h45
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